Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 66(5): 505-512, Sept.-Oct. 2016.
Article in English | LILACS | ID: lil-794807

ABSTRACT

Abstract Background and objectives: Postoperative persistent chronic pain (POCP) is a serious health problem, disabling, undermining the quality of life of affected patients. Although more studies and research have addressed the possible mechanisms of the evolution from acute pain to chronic postoperatively, there are still no consistent data about the risk factors and prevention. This article aims to bring what is in the panorama of the current literature available. Content: This review describes the definition, risk factors, and mechanisms of POCD, its prevention and treatment. The main drugs and techniques are exposed comprehensively. Conclusion: Postoperative persistent chronic pain is a complex and still unclear etiology entity, which interferes heavily in the life of the subject. Neuropathic pain resulting from surgical trauma is still the most common expression of this entity. Techniques to prevent nerve injury are recommended and should be used whenever possible. Despite efforts to understand and select risk patients, the management and prevention of this syndrome remain challenging and inappropriate.


Resumo Justificativa e objetivos: A dor crônica persistente pós-operatória (DCPO) constitui um grave problema de saúde, incapacitante, mina a qualidade de vida dos pacientes acometidos. Apesar de mais estudos e pesquisas terem sido desenvolvidos a respeito dos possíveis mecanismos da evolução da dor aguda para dor crônica pós-operatória, ainda não existem dados consistentes a respeito de seus fatores de risco e prevenção. Este artigo se propõe a trazer o que há no panorama da literatura atual disponível. Conteúdo: Esta revisão descreve a definição, os fatores de risco e os mecanismos da DCPO, sua prevenção e seus tratamentos. Os principais medicamentos e técnicas são expostos de forma compreensiva. Conclusão: A dor crônica persistente pós-operatória é uma entidade complexa e de etiologia ainda não esclarecida, que interfere intensamente na vida do sujeito. A dor neuropática decorrente do trauma cirúrgico ainda é a expressão mais comum dessa entidade. Técnicas que evitem a lesão de nervos estão recomendadas e devem ser usadas sempre que possível. Apesar dos esforços para entender e selecionar os pacientes de risco, o manuseio e a prevenção dessa síndrome continuam desafiantes e inapropriados.


Subject(s)
Humans , Pain, Postoperative/prevention & control , Pain, Postoperative/drug therapy , Chronic Pain/etiology , Chronic Pain/prevention & control , Pain, Postoperative/epidemiology , Quality of Life , Risk Factors , Chronic Pain/drug therapy , Chronic Pain/epidemiology
2.
São Paulo med. j ; 134(4): 285-291, July-Aug. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-792826

ABSTRACT

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVES: Effective postoperative analgesia is important for reducing the incidence of chronic pain. This study evaluated the effect of preoperative gabapentin on postoperative analgesia and the incidence of chronic pain among patients undergoing carpal tunnel syndrome surgical treatment. DESIGN AND SETTINGS: Randomized, double-blind controlled trial, Federal University of São Paulo Pain Clinic. METHODS: Forty patients aged 18 years or over were randomized into two groups: Gabapentin Group received 600 mg of gabapentin preoperatively, one hour prior to surgery, and Control Group received placebo. All the patients received intravenous regional anesthesia comprising 1% lidocaine. Midazolam was used for sedation if needed. Paracetamol was administered for postoperative analgesia as needed. Codeine was used additionally if the paracetamol was insufficient. The following were evaluated: postoperative pain intensity (over a six-month period), incidence of postoperative neuropathic pain (over a six-month period), need for intraoperative sedation, and use of postoperative paracetamol and codeine. The presence of neuropathic pain was established using the DN4 (Douleur Neuropathique 4) questionnaire. Complex regional pain syndrome was diagnosed using the Budapest questionnaire. RESULTS: No differences in the need for sedation, control over postoperative pain or incidence of chronic pain syndromes (neuropathic or complex regional pain syndrome) were observed. No differences in postoperative paracetamol and codeine consumption were observed. CONCLUSIONS: Preoperative gabapentin (600 mg) did not improve postoperative pain control, and did not reduce the incidence of chronic pain among patients undergoing carpal tunnel syndrome surgery.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVOS: Analgesia pós-operatória eficaz é importante para reduzir a incidência de dor crônica. Este estudo avaliou o efeito da gabapentina pré-operatória na analgesia pós-operatória e na incidência de dor crônica em pacientes submetidos à cirurgia para tratamento da síndrome do túnel do carpo. DESENHO E LOCAL: Randomizado, duplo cego, Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS: Os 40 pacientes com 18 anos ou mais de idade foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: o Grupo Gabapentina recebeu 600 mg de gabapentina no pré-operatório uma hora antes da cirurgia, e o Grupo Controle recebeu placebo. Todos os pacientes receberam anestesia regional intravenosa com lidocaína a 1%. Midazolam foi utilizado para sedação, se necessário. Paracetamol foi administrado para analgesia pós-operatória, conforme necessário, e codeína, se o paracetamol fosse insuficiente. Foram avaliados: a intensidade da dor pós-operatória (durante seis meses), a incidência de dor neuropática pós-operatória (durante seis meses), a necessidade de sedação intra-operatória e o uso de paracetamol e codeína no pós-operatório. A presença de dor neuropática foi estabelecida utilizando-se o questionário DN4 (dor neuropática 4). Síndrome de dor regional complexa foi diagnosticada através do questionário Budapeste. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças na necessidade de sedação, no controle da dor pós-operatória e na incidência de síndromes dolorosas crônicas (neuropáticas ou síndrome de dor regional complexa). Não foram observadas diferenças no consumo de paracetamol e codeína. CONCLUSÕES: Gabapentina pré-operatória (600 mg) não melhorou o controle da dor pós-operatória e não reduziu a incidência de dor crônica em pacientes submetidos à cirurgia para tratamento da síndrome do túnel do carpo.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Pain, Postoperative/prevention & control , Carpal Tunnel Syndrome/surgery , Cyclohexanecarboxylic Acids/administration & dosage , Chronic Pain/prevention & control , Amines/administration & dosage , Analgesics/administration & dosage , Time Factors , Pain Measurement , Preoperative Care/methods , Placebo Effect , Double-Blind Method , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Treatment Outcome , Statistics, Nonparametric , Dose-Response Relationship, Drug , Gabapentin , gamma-Aminobutyric Acid/administration & dosage , Anesthesia, Intravenous/methods
3.
Rev. bras. anestesiol ; 65(3): 163-169, May-Jun/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-748920

ABSTRACT

INTRODUCTION: The use of ultrasound in regional anesthesia allows reducing the dose of local anesthetic used for peripheral nerve block. The present study was performed to determine the minimum effective concentration (MEC90) of bupivacaine for axillary brachial plexus block. METHODS: Patients undergoing hand surgery were recruited. To estimate the MEC90, a sequential up-down biased coin method of allocation was used. The bupivacaine dose was 5 mL for each nerve (radial, ulnar, median, and musculocutaneous). The initial concentration was 0.35%. This concentration was changed by 0.05% depending on the previous block; a blockade failure resulted in increased concentration for the next patient; in case of success, the next patient could receive or reduction (0.1 probability) or the same concentration (0.9 probability). Surgical anesthesia was defined as driving force ≤2 according to the modified Bromage scale, lack of thermal sensitivity and response to pinprick. Postoperative analgesia was assessed in the recovery room with numeric pain scale and the amount of drugs used within 4 h after the blockade. RESULTS: MEC90 was 0.241% [R 2: 0.978, confidence interval: 0.20-0.34%]. No patient, with successful block, reported pain after 4 h. CONCLUSION: This study demonstrated that ultrasound guided axillary brachial plexus block can be performed with the use of low concentration of local anesthetics, increasing the safety of the procedure. Further studies should be conducted to assess blockade duration at low concentrations. .


INTRODUÇÃO: O uso do ultrassom na anestesia regional permite a redução da dose de anestésico local utilizada para o bloqueio de nervos periféricos. O presente estudo foi conduzido com o objetivo de determinar a concentração mínima efetiva (CME90) de bupivacaína para o bloqueio do plexo braquial via axilar (BPVA). MÉTODOS: Pacientes submetidos a cirurgias da mão foram recrutados. Foi usado um método de alocação "biased coin" seqüencial "up-down" para estimar a CME90. A dose de bupivacaína foi de 5 mL para cada nervo (radial, ulnar, mediano e musculocutâneo). A concentração inicial de era 0,35%. Essa concentração era alterada em 0,05% dependendo do bloqueio anterior: a falha do bloqueio resultava em aumento da concentração para o próximo paciente; no caso de sucesso, o próximo paciente poderia receber ou redução (probabilidade de 0,1) ou mesma concentração (probabilidade 0,9). A anestesia cirúrgica foi definida como força motora ≤ 2 segundo a escala de Bromage modificada, ausência de sensibilidade térmica e de resposta ao pinprick. A analgesia pós-operatória foi verificada na sala de recuperação anestésica com escala numérica de dor e a quantidade de analgésicos utilizados até 4 horas após o bloqueio. RESULTADOS: A CME90 foi de 0,241% [R2: 0,978, Intervalo de Confiança: 0,20%-0,34%]. Além disso, nenhum paciente com sucesso do bloqueio apresentou dor após 4 horas. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou que pode-se realizar o BPVA guiado por ultrassom utilizando-se baixas concentrações de anestésico local, aumentando a segurança do procedimento. Novos estudos devem ser realizados para avaliar a duração de bloqueios com baixas concentrações. .


INTRODUCCIÓN: El uso de la ecografía en la anestesia regional permite la reducción de la dosis de anestésico local utilizada para el bloqueo de nervios periféricos. El presente estudio fue llevado a cabo con el objetivo de determinar la concentración mínima efectiva (CME90) de bupivacaína para el bloqueo del plexo braquial vía axilar. MÉTODOS: Fueron reclutados pacientes sometidos a cirugías de la mano. Se usó un método de ubicación "biased coin" secuencial "up-down" para estimar la CME90. La dosis de bupivacaína fue de 5 mL para cada nervio (radial, cubital, mediano y musculocutáneo). La concentración inicial era de un 0,35%. Esa concentración era alterada en un 0,05% dependiendo del bloqueo anterior: El fallo del bloqueo revertía en un aumento de la concentración al próximo paciente; en caso de éxito, el próximo paciente podría recibir o una reducción (probabilidad de 0,1) o la misma concentración (probabilidad 0,9). La anestesia quirúrgica fue definida como fuerza motora ≤ 2 según la escala de Bromage modificada, ausencia de sensibilidad térmica y de respuesta al pinprick (test del pinchazo de la aguja). La analgesia postoperatoria fue verificada en la sala de recuperación anestésica con la escala numérica de dolor y la cantidad de analgésicos utilizados hasta 4 h después del bloqueo. RESULTADOS: La CME90 fue del 0,241% [R2: 0,978, intervalo de confianza: 0,20-0,34%]. Además, ningún paciente con éxito en el bloqueo tuvo dolor después de 4 h. CONCLUSIÓN: Este estudio demostró que se puede realizar el bloqueo del plexo braquial vía axilar guiado por ecografía utilizando bajas concentraciones de anestésico local, aumentando la seguridad del procedimiento. Nuevos estudios deben ser realizados para calcular la duración de bloqueos con bajas concentraciones. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Bupivacaine/administration & dosage , Ultrasonography, Interventional/methods , Brachial Plexus Block/methods , Anesthetics, Local/administration & dosage , Pain, Postoperative/prevention & control , Pain Measurement , Dose-Response Relationship, Drug , Hand/surgery
4.
Rev. bras. anestesiol ; 64(1): 49-53, Jan-Feb/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-704240

ABSTRACT

Justificativa e objetivo: o uso do ultrassom para acompanhar o correto posicionamento da agulha e a dispersão do anestésico local permitiu a redução do volume de anestésico local necessário para o bloqueio de nervos periféricos. Existem poucos trabalhos sobre o volume mínimo efetivo de anestésico local para o bloqueio do plexo braquial via axilar (BPVA). Este estudo foi conduzido com o objetivo de determinar o volume mínimo efetivo (VE90) de bupivacaína 0,5% comadrenalina (1:200.000) para o BPVA guiado por ultrassom. Método: o método up-and-down proposto por Massey e Dixon foi usado para o cálculo do volume mínimo efetivo. A dose inicial foi de 5 ml por nervo (radial, mediano, ulnar e musculocutâneo). No caso de falha do bloqueio, o volume era aumentado em 0,5 mL por nervo. O sucesso do bloqueio resultava na diminuição do volume em 0,5 mL por nervo para o paciente subsequente. O sucesso do bloqueio foi definido como bloqueio da função motora ≤ 2 segundo a escala de Bromage modificada, ausência de sensibilidade térmica e de resposta ao pinprick. Foi definido como critério para término do estudo a obtenção de cinco casos de falha seguidos de casos de sucesso. Resultados: foram incluídos 19 pacientes no estudo. O volume mínimo efetivo (VE90) de bupi-vacaína 0,5% com 1:200.000 de adrenalina foi de 1,56 ml (IC 95% 0,99-3,5) por nervo. Conclusão: este trabalho corrobora alguns estudos que mostram que é possível obter anestesia cirúrgica com baixos volumes de anestésico local para bloqueios de nervo periférico guiados por ultrassom. .


Background and objective: The use of ultrasound for needle correct placement and local anesthetic spread monitoring helped to reduce the volume of local anesthetic required for peripheral nerve blocks. There are few studies of the minimum effective volume of local anesthetic for axillary brachial plexus block. The aim of this study was to determine the minimum effective volume (VE90) of 0.5% bupivacaine with epinephrine (1:200,000) for ultrasound guided ABPB. Method: Massey and Dixon's up-and-down method was used to calculate the minimum effective volume. The initial dose was 5 mL per nerve (radial, median, ulnar, and musculocutaneous). In case of blockade failure, the volume was increased to 0.5 mL per nerve. A successful blockade resulted in decreased volume of 0.5 mL per nerve to the next patient. Successful blockade was defined as a motor block ≤2, according to the modified Bromage scale; lack of thermal sensitivity; and response to pinprick. The achievement of five cases of failure followed by success cases was defined as criterion to complete the study. Results: 19 patients were included in the study. The minimum effective volume (VE90) of 0.5% bupivacaine with 1:200,000 epinephrine was 1.56 mL (95% CI, 0.99-3.5) per nerve. Conclusion: This study is in agreement with some other studies, which show that it is possible to achieve surgical anesthesia with low volumes of local anesthetic for ultrasound-guided peripheral nerve blocks. .


Justificación y objetivo: el uso del ultrasonido para acompanar el correcto posicionamiento de la aguja y la dispersión del anestésico local ha permitido la reducción del volumen de anestésico local necesario para el bloqueo de los nervios periféricos. Existen pocos trabajos sobre el volumen mínimo efectivo de anestésico local para el bloqueo del plexo braquial vía axilar. Este estudio fue llevado a cabo con el objetivo de determinar el volumen mínimo efectivo (VE90) de bupivacaína al 0,5% con adrenalina (1:200.000) para el bloqueo del plexo braquial vía axilar guiado por ultrasonido. Método: el método up-and-down propuesto por Massey y Dixon fue usado para el cálculo del volumen mínimo efectivo. La dosis inicial fue de 5mL por nervio (radial, mediano, cubital y musculocutáneo). En el caso de fallo en el bloqueo, el volumen se aumentaba a 0,5 mL por nervio. El éxito del bloqueo traía la disminución del volumen en 0,5 mL por nervio para el paciente posterior. El éxito del bloqueo se definió como bloqueo de la función motora < 2 según la escala de Bromage modificada, ausencia de sensibilidad térmica y de respuesta al pinprick. Quedó definido como criterio para el término del estudio la obtención de 5 casos de fallo seguidos de casos de éxito. Resultado: se incluyeron 19 pacientes en el estudio. El volumen mínimo efectivo (VE90) de bupivacaína al 0,5% con 1:200.000 de adrenalina fue de 1,56 mL (IC 95%: 0,99-3,5) por nervio. Conclusiones: este trabajo corrobora algunos estudios que muestran que se puede obtener la anestesia quirúrgica con bajos volúmenes de anestésico local para bloqueos de nervio periférico guiados por ultrasonido. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anesthetics, Local/administration & dosage , Brachial Plexus Block/methods , Bupivacaine/administration & dosage , Ultrasonography, Interventional
5.
Rev. bras. anestesiol ; 63(2): 178-182, mar.-abr. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-671557

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A associação de cetamina com remifentanila parece estar relacionada à analgesia de melhor qualidade e duração. O objetivo deste estudo foi avaliar se a cetamina associada à remifentanila promove melhora da analgesia pós-operatória. MÉTODO: Estudo prospectivo, aleatório, duplo encoberto em 40 pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica. A anestesia foi feita com remifentanila, propofol, atracúrio, 50% de oxigênio. Os pacientes do G1 receberam remifentanila (0,4 mcg.kg-1.min-1) e cetamina (5 mcg.kg-1.min-1); os do G2, remifentanila (0,4 mcg.kg-1.min-1) e solução salina. Foi administrado 0,1 mg.kg-1 de morfina no final da operação e a dor pós-operatória foi tratada com morfina, através de analgesia controlada pelo paciente (PCA). A intensidade da dor pós-operatória foi avaliada pela escala numérica de 0 a 10, durante 24 horas. Foram anotados o tempo para primeira complementação analgésica, a quantidade de morfina usada durante 24 horas e os efeitos adversos. RESULTADOS: Ocorreu diminuição da intensidade da dor entre a desintubação e os outros momentos avaliados no G1 e no G2. Não foi observada diferença significante na intensidade da dor entre os grupos. Não houve diferença entre G1 (22 ± 24,9 min) e G2 (21,5 ± 28,1 min) no tempo para a primeira dose de morfina e dose complementar de morfina consumida no G1 (29 ± 18,4 mg) e no G2 (25,1 ± 13,3 mg). CONCLUSÕES: A associação de cetamina (5 mcg.kg-1.min-1) a remifentanila (0,4 mcg.kg-1.min-1) para colecistectomia não alterou a intensidade da dor pós-operatória, o tempo para primeira complementação ou a dose de morfina em 24 horas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The combination of ketamine and remifentanil seems to be associated with better analgesia and duration. The aim of this study was to evaluate whether a ketamineremifentanil combination promotes improved postoperative analgesia. METHODS: Prospective, randomized, double blind study of 40 patients undergoing video laparoscopic cholecystectomy. Anesthesia was performed with remifentanil, propofol, atracurium, and 50% oxygen. Group 1 (GI) patients received remifentanil (0.4 mcg.kg-1.min-1) and ketamine (5 mcg.kg-1.min-1) and Group 2 (G2) received remifentanil (0.4 mcg.kg-1.min-1) and saline solution. Morphine 0.1 mg.kg-1 was administered at the end of the procedure, and postoperative pain was treated with morphine via PCA. We evaluated the severity of postoperative pain by a numerical scale from zero to 10 during 24 hours. We registered the time to the first analgesic supplementation, amount of morphine used in the first 24 hours, and adverse effects. RESULTS: There was a decrease in pain severity between extubation and other times evaluated in G1 and G2. There was no significant difference in pain intensity between the groups. There was no difference between G1 (22 ± 24.9 min) and G2 (21.5 ± 28.1 min) regarding time to first dose of morphine and dose supplement of morphine consumed in G1 (29 ± 18.4 mg) and G2 (25.1 ± 13.3 mg). CONCLUSION: The combination of ketamine (5 mcg.kg-1.min-1) and remifentanil (0.4 mcg.kg-1.min-1) for cholecystectomy did not alter the severity of postoperative pain, time to first analgesic supplementation or dose of morphine in 24 hours.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La asociación de la cetamina con el Remifentanilo parece estar asociada con una analgesia de mejor calidad y duración. El objetivo de este estudio fue evaluar si la cetamina asociada al Remifentanilo genera una mejoría de la analgesia postoperatoria. MÉTODO: Se hizo un estudio prospectivo, aleatorio y doble ciego en 40 pacientes sometidos a la colecistectomía videolaparoscópica. La anestesia se realizó con de Remifentanilo, propofol, atracurio y 50% de oxígeno. Los pacientes del G1 recibieron Remifentanilo (0,4 mcg.kg-1.min-1) y cetamina (5 mcg.kg-1.min-1); los del G2, Remifentanilo (0,4 mcg.kg-1.min-1) y solución salina. Fue administrado 0,1 mg.kg-1 de morfina al final de la operación y el dolor postoperatorio se trató con morfina por medio de analgesia controlada por el paciente (PCA). La intensidad del dolor postoperatorio fue mensurada por la escala numérica de 0 a 10, durante 24h. Se anotó el tiempo para la primera complementación analgésica, la cantidad de morfina utilizada durante 24 h y los efectos adversos. RESULTADOS: Ocurrió una reducción de la intensidad del dolor entre el momento de la desentubación y los otros momentos calculados en el G1 y en el G2. No fue observada ninguna diferencia significativa en la intensidad del dolor entre los grupos. No hubo diferencia entre G1 (22 ± 24,9 min.) y G2 (21,5 ± 28,1 min.) en el tiempo para la primera dosis de morfina y dosis complementaria de morfina consumida en el G1 (29 ± 18,4 mg) y en el G2 (25,1 ± 13,3 mg). CONCLUSIONES: La asociación de la cetamina (5 mcg.kg-1.min-1) con el Remifentanilo (0,4 mcg.kg-1.min-1) para la colecistectomía no alteró la intensidad del dolor postoperatorio, el tiempo para la primera complementación o la dosis de morfina en 24h.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Analgesics/administration & dosage , Ketamine/administration & dosage , Pain, Postoperative/drug therapy , Pain, Postoperative/prevention & control , Piperidines/administration & dosage , Double-Blind Method , Drug Therapy, Combination , Prospective Studies
6.
Rev. bras. anestesiol ; 61(4): 482-485, jul.-ago. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-593245

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A Arterite de Takayasu (AT) é uma doença idiopática, crônica, inflamatória e progressiva que causa estreitamento, oclusão e aneurismas das artérias sistêmicas e pulmonares, afetando principalmente a aorta e seus ramos. Durante a gestação deve-se estar atento à condução dessas pacientes. O objetivo foi relatar um caso de condução anestésica periparto de uma paciente com AT e fazer uma revisão da literatura. RELATO DE CASO: Gestante de 31 anos com troca de arco aórtico e prótese metálica em válvula aórtica por AT há 4 anos. A gestação prosseguiu sem complicações e a paciente foi internada com 34 semanas para adequação da anticoagulação. Realizou-se cesariana eletiva com 39 semanas de gestação com anestesia peridural contínua. Doses fracionadas de anestésico local foram administradas para garantir a instalação lenta do bloqueio. Paciente permaneceu estável hemodinamicamente e foi encaminhada para pós-operatório na UTI. CONCLUSÕES: Muitas complicações podem ocorrer na gestante com AT. Avaliação cuidadosa da paciente, tratamento das complicações da AT e planejamento anestésico cirúrgico são fundamentais. Manutenção da perfusão orgânica é a principal preocupação nessas pacientes e bloqueios neuroaxiais podem ser utilizados sem prejuízo para mãe ou recém-nato. Na paciente com as complicações da AT compensadas, a monitoração não difere da utilizada rotineiramente em cesarianas. Anestesia peridural contínua de instalação lenta mantém a estabilidade hemodinâmica e permite monitorar a perfusão cerebral através do nível de consciência da gestante. Para evitar hipoperfusão orgânica ou complicações hipertensivas no pós-operatório, a paciente deve permanecer monitorada em unidade intensiva ou semi-intensiva por 24 horas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Takayasus's Arteritis (TA) is a chronic, inflammatory, progressive, idiopathic disease that causes narrowing, occlusion, and aneurysms of systemic and pulmonary arteries affecting especially the aorta and its branches. During pregnancy, one should pay special attention to these patients. The objective of this report was to present the peripartum anesthetic care of a patient with TA and a review of the literature. CASE REPORT: This is a 31-year old gravida who underwent exchange of the aortic arch and placement of a metallic aortic valve for TA four years ago. She had no complications during pregnancy, and she was admitted at 34 weeks of pregnancy for anticoagulation management. Elective cesarean section was performed at 39 weeks with continuous epidural anesthesia. Fractionated doses of local anesthetic were administered to guarantee slow installation of the blockade. The patient remained hemodynamically stable and was transferred to the ICU in the postoperative period. CONCLUSIONS: Several complications can affect gravidas with TA. Careful patient evaluation, treatment of TA complications, and anesthetic-surgical planning are fundamental. Maintenance of perfusion is the main concern in these patients, and neuraxial blocks may be used without harming the mother and fetus. In patients with compensated TA complications, monitoring does not differ from that routinely used in cesarean sections. Continuous epidural anesthesia with slow installation maintains hemodynamic stability and allows monitoring cerebral perfusion through the level of consciousness. To avoid postoperative hypoperfusion or hypertensive complications patients should be monitored in an intensive or semi-intensive care unit for 24 hours.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La Artritis de Takayasu (AT), es una enfermedad idiopática, crónica, inflamatoria y progresiva, que causa el estrechamiento, la oclusión y los aneurismas de las arterias sistémicas y pulmonares, afectando principalmente a la aorta y a sus ramas. Durante el embarazo, debemos estar atentos al seguimiento de esas pacientes. El objetivo fue relatar un caso de seguimiento anestésico periparto de una paciente con AT y hacer una revisión de la literatura. RELATO DE CASO: Embarazada de 31 años con cambio del arco aórtico y prótesis metálica en válvula aórtica por AT hacía 4 años. El embarazo continuó sin complicaciones y la paciente fue ingresada con 34 semanas para la adecuación de la anticoagulación. Se realizó la cesárea electiva con 39 semanas de embarazo con anestesia epidural continua. Se administraron dosis fraccionadas de anestésico local para garantizar la instalación lenta del bloqueo. La paciente permaneció estable hemodinámicamente y fue derivada al postoperatorio en la UCI. CONCLUSIONES: Muchas complicaciones pueden sobrevenir en la embarazada con AT. La evaluación cuidadosa de la paciente, el tratamiento de las complicaciones de la AT y la planificación anestésica quirúrgica son fundamentales. El mantenimiento de la perfusión orgánica es la principal preocupación en esas pacientes, y los bloqueos neuroaxiales pueden ser utilizados sin miedo de perjudicar a la madre o al recién nacido. En la paciente con las complicaciones de la AT compensadas, la monitorización no es diferente de la utilizada como rutina en cesáreas. La anestesia epidural continua de instalación lenta, mantiene la estabilidad hemodinámica y permite monitorizar la perfusión cerebral a través del nivel de conciencia de la embarazada. Para evitar la hipoperfusión orgánica o las complicaciones hipertensivas en el postoperatorio, la paciente debe permanecer monitorizada en una unidad de cuidados intensivos o semi-intensivos durante 24 horas.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Anesthesia, Obstetrical , Cesarean Section , Pregnancy Complications, Cardiovascular , Takayasu Arteritis
7.
Rev. dor ; 12(1)jan.-mar. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-580972

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência da dor crônica pós-operatória (DCPO) é grande, acometendo tanto cirurgias de pequeno porte como as de grande porte. Esse tema vem sendo estudado cada vez mais. O objetivo deste estudo foi descrever aspectos importantes sobre essa síndrome.CONTEÚDO: Descrevem-se os mecanismos da DCPO,os fatores de risco para seu desenvolvimento, a prevenção e o tratamento da dor.CONCLUSÃO: A DCPO afeta a qualidade de vida dos pacientes, é de difícil tratamento sendo a medida mais eficaz a sua prevenção. Com o melhor entendimento das bases fisiopatológicas da perpetuação da dor após um procedimento cirúrgico e dos fatores de risco, novas opções para o seu tratamento estão surgindo. Os reais benefícios da utilização de fármacos usados de forma preventiva estão sendo cada vez mais estudados. Na prevenção da dor as equipes cirúrgicas e os pacientes necessitam estar atentas nos riscos de cada procedimento, não somente no perioperatório imediato,mas também em longo prazo.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Chronic postoperative pain (CPOP) prevalence is high, and is manifested both after small and large size surgeries. This subject has been increasingly studied. This study aimed at describing major aspects of this syndrome.CONTENTS: CPOP mechanisms, risk factors for its development, prevention and pain treatments are described.CONCLUSION: CPOP impacts patients' quality of life is diffi cult to treat and the best approach is to prevent it. With a better understanding of pathophysiological bases for perpetuation of pain after a surgical procedure and of risk factors, new treatment options are appearing. The real benefits of preventive drugs are being increasingly studied. To prevent pain, surgical teams and patients have to be aware of the risks of each procedure, not only in the immediate postoperative period but also in the long run.


Subject(s)
Pain , Postoperative Period , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL